segunda-feira, 20 de abril de 2009

Eu tava lendo um livrinho de poemas do Mário Quintana e quando eu viro a página, uma outra se abre, eu, inevitavelmente leio o nome de um poema: "Lembras-te?", me chamou a atenção e fui ler. Logo depois do título diz "Para a Eloí", coincidentemente o nome da minha vó é Eloy (tudo bem que é com "Y", mas se lê da mesma forma). Ela ainda não se foi, mas é como se tivesse, devido ao alzheimer. Eis o poema:

"Minha lanterna andante, meu cachorrinho de cego...
Perdidos naquela Babilônia, nem sei bem se eras o caminho...
Se, acaso, eras a verdade...
Eu sei apenas que Tu és a Vida!"

É, bateu a saudade!

Outro dia escrevo mais sobre ela.

Um comentário:

Stéphanie disse...

Sei que ela deixa saudades, pois já vi como tu te sentes, mas tenho certeza que mesmo com o alzheimer, deve ter algum lugarzinho no inconsiente dela, que todas as memórias tão guardadinhas.
Essas palavras parecem clichês a quem lê, mas acho que tu entendes bem o que eu quero te dizer. Beijos Lê e um beijo pra Dona Eloy, sobrevivente do Tinanic, tenor francesa e outros tantos personagens, que fazem ela se sentir mais feliz.