terça-feira, 28 de abril de 2009

maldade na alma

Estava eu, no ônibus, sem fones -a bateria acabou e eu esqueci de carregar enquanto dormia...-então, prestando mais atenção em tudo do que o normal, quando eu percebo, uma parada depois da minha, que uma menininha passava por baixo da roleta. Ela me chamou mais atenção do que as outras crianças já chamam quando entram em algum lugar, por que ela era relativamente morena, tinha olhos verdes e cabelo beeem cacheadinho, segurava uma garrafinha de Aquarius fresh com água e uma bolsinha rosa, o que dificultaram a sua passagem alternativa. Sentou na janela,como toda a criança,-depois é que a gente aprende a sentar no corredor pra nao ter que pedir licença e passar com a bunda na cara das pessoas que só encolhem as pernas ou só viram de ladinho pra dar passagem-. Uma parada antes de eu ter que descer, levantei, e o ônibus ficou paraaaado um tempão. Me esquivei do braço que ficava tapando a minha visão da janela e vi que do lado de fora tinha uma menina, que fazia uma cara muito estranha, percebi que ela tava olhando pra minha menininha morena dos olhos verdes, ela segurava um pacote de salgadinho nas mãos como num comercial antigo de produto de limpeza, colocava a mão no saco e tirava um por um e, mastigando de boca aberta, comia como quem diz "eu tenho, tu não tem" com direito a risada maléfica e tudo mais. As meninas se olhavam, a de dentro, não sei com que cara, mas a de fora fazia uma careta de nojo, de desdém, de superioridade. Minha vontade foi de adotar a menininha da bolsa rosa, morri de pena, ao mesmo tempo queria descer e dar uns tapas na idiota do lado de fora.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Eu tava lendo um livrinho de poemas do Mário Quintana e quando eu viro a página, uma outra se abre, eu, inevitavelmente leio o nome de um poema: "Lembras-te?", me chamou a atenção e fui ler. Logo depois do título diz "Para a Eloí", coincidentemente o nome da minha vó é Eloy (tudo bem que é com "Y", mas se lê da mesma forma). Ela ainda não se foi, mas é como se tivesse, devido ao alzheimer. Eis o poema:

"Minha lanterna andante, meu cachorrinho de cego...
Perdidos naquela Babilônia, nem sei bem se eras o caminho...
Se, acaso, eras a verdade...
Eu sei apenas que Tu és a Vida!"

É, bateu a saudade!

Outro dia escrevo mais sobre ela.

sábado, 11 de abril de 2009

O cofrinho do Kutcher

É, no filme "Por Amor" o mais interessante é o número de vezes que aparece o cofrinho do ashton kutcher, geeeente! ahuahuhau tá... o filme é draaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaama, saí morrendo,e olha que sou chegada num.Bom, não recomendo pra nenhum maníaco depressivo, nem pra uma pessoa superfeliz, na real... acho que não recomendo, a não ser que seja um/uma tarado/a por bunda... é era isso, pra vocês verem como o filme é bom.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Ela tinha o mundo

Uma estrofe tri bonita e depois a mais cruel do mundo, na mesma música, uma seguida da outra...

"I, I know why
Because when I look in her eyes
I just see the sky
When I look in her eyes
Well I, just see the sky

I don't love you, I'm just passing the time
You could love me if I knew how to lie
But who could love me?
I am out of my mind
Throwing a line out to sea
To see if I can catch a dream"

Panic At The Disco - she had the world