sábado, 7 de maio de 2011

Alguém tira o replay da minha cabeça, por favor.

Li

É difícil não pensar, eu fico repassando os fatos again and again, aí eu lembro que foi bom, mas também que tu me disse que não seria mais nada...

Como proceder?

"Eu consigo todos que eu quero. Mas depois, quem eu quero não me que mais."

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Azar, azia, azeite

Com azia de tanto por pra fora. Literalmente.

Família

Algumas vezes tenho agonia das pesoas que vocês chamam de minha família; logo passa. São as únicas pessoas as quais eu me obrigo a suportar e gostar. O perdão vem sempre rápido, de ambos os lados. Eu nunca espero que algo de ruim seja feito por algum deles. Eu confio na minha família. Que seja claro que família, famííília, é quem mora comigo. Meu cachorro é, também, da minha família. Nunca, nunca, nunca repetirei os erros do meu pai em relação à família. O problema surge quando as expectativas caem por terra e as minhas reações têm que ser improvisadas - ainda bem que isso ainda não aconteceu-. São as únicas pessoas que me conhecem, que me prevêem, que me convencem, que falam os meus defeitos pra mim. É só com a minha família que eu grito, que eu mando, que eu xingo, que eu permito que me conheça internamente. Às vezes eu tenho agonia até de mim mesma...

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Manuel Bandeira : Vou-me embora pra Pasárgada

Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada

Vou-me embora pra Pasárgada
Aqui não sou feliz
Lá a existência é uma aventura
De tal modo incosenqüente
Que Joana a Louca de Espanha
Rainha e falsa demente
Vem a ser contraparente
Da nora que nunca tive

E como farei ginástica
Andarei de bicicleta
Montarei um burro brabo
Subirei no pau-de-sebo
Tomarei banhos de mar!
E quando estiver cansado
Deito na beira do rio
Mando chamar a mãe-d’agua
Pra me contar as histórias
Que no tempo de seu menino
Rosa vinha me contar
Vou-me embora pra Pasárgada

Em Pasárgada tem tudo
É outra civilização
Tem um processo seguro
De impedir a concepção
Tem telefone automático
Tem alcalóide à vontade
Tem prostitutas bonitas
Para a gente namorar

E quando eu estiver mais triste
Mas triste de não ter jeito
Quando de noite me der
Vontade de me matar
– Lá sou amigo do rei –
Terei a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Alguém dá a minha velha vida de volta? Preciso dela. Cansei desta. Ou a de antes volta, ou eu acho uma nova.